A Associação Brasileira de Odontopediatria repudia veementemente manifestações sem qualquer embasamento científico, provenientes de perfis nas redes sociais que venham de encontro ao sério e qualificado trabalho desenvolvido pelos odontopediatras.
Como é notório, essa especialidade requer do respectivo profissional uma amplitude de conhecimentos que vão muito além dos procedimentos odontológicos, na medida em que pressupõe o manejo de pacientes especiais em todos os sentidos, incluindo os que não se mostram propensos a cooperar pelos mais diversos motivos, prestando, para tanto, o necessário atendimento oral, sem jamais deixar de lado a humanidade, sensibilidade e atenção à segurança e bem-estar dos seus pequenos pacientes.
A estabilização protetora, como o próprio nome diz, é indicada para crianças que requerem um atendimento imediato e emergencial, e tão somente quando não há tempo hábil para que se trabalhem outros tipos de técnicas comportamentais. Importante ressaltar, nesse contexto, que em hipótese alguma essa técnica é aplicada sem o consentimento, prévia aprovação e sentimento de segurança e confiança dos pais, importantes aliados do odontopediatra em todo esse processo.
Os odontopediatras são profissionais altamente qualificados, instruídos e preparados para comunicar e lidar com as emoções das crianças por meio de técnicas próprias, criando vínculos, estabelecendo relações de confiança e proporcionando ambiente agradável e seguro para que a criança coopere e participe do tratamento odontológico, em observância àquilo que a sua atuação exige e sempre em respeito aos limites impostos pelas demais ciências e profissões.
A Associação Brasileira de Odontopediatria, portanto, reafirma o seu papel institucional e se coloca à disposição para esclarecer, orientar as famílias quanto as melhores informações e técnicas destinadas ao aprimoramento da saúde bocal dos pequenos pacientes.
A Diretoria
