Traumatismo dentoalveolar na dentição decídua

O atendimento a crianças com traumatismos na dentição decídua requer uma abordagem diferente daquela utilizada na dentição permanente, isso porque existe uma relação muito próxima entre o ápice do dente decíduo afetado pelo trauma e o germe do dente permanente sucessor.

As possíveis repercussões sobre o dente permanente devem ser consideradas ao se realizar o tratamento imediato, de modo a evitar danos adicionais. Também precisam ser levadas em conta as prováveis sequelas tardias do trauma, tanto para a própria dentição decídua como para a permanente. Diante da importância do assunto, este capítulo procurou abordar tal tema de maneira ampla, desde a anamnese até os exames geral, intrabucal e radiográfico, com vistas a analisar integralmente o paciente.

Além da classificação das lesões traumáticas nos tecidos dentários e de sustentação, enfatizam-se o diagnóstico, o tratamento indicado, o prognóstico e a proservação de cada situação clínica. Um tópico sobre lesão em tecido mole foi incluído, pois esta tem grande impacto para a criança e sua família e pode estar associada a outros tipos de traumatismos. Como a análise da situação vacinal da criança é sugerida, ante a existência de casos que exigem que a vacina antitetânica esteja na sua validade, acrescentou-se a recomendação do Ministério da Saúde quanto à imunização antitetânica.

Há também um item sobre contenção, orientação aos pais e repercussões do trauma para os dentes decíduos e os permanentes sucessores. Ao final do capítulo, duas tabelas resumem o tratamento das lesões traumáticas em tecidos dentários e polpa e o tratamento das lesões em tecidos de sustentação na dentição decídua em situações de tratamento imediato e tardio.

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